Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)
sexta-feira, 31 de outubro de 2025
São Domingos de Rana, o lugar mágico!
quinta-feira, 30 de outubro de 2025
Sá Carneiro - Exposição do arquivo Ephemera
segunda-feira, 27 de outubro de 2025
José Rodrigues Miguéis - Uma placa para assinalar prédio em que nasceu
Foi hoje descerrada uma placa a assinalar o prédio em que nasceu o escritor José Rodrigues Miguéis, sobre cuja morte passaram, exactamente, 45 anos.
Recordo o que já escrevi há uns anos.
Depois de uma história rocambolesca - mas parece-me que não tanto como a dos direitos de autor sobre a sua obra... - em que Teresa Martins Marques e Eduardo Cintra Torres tiveram um papel central, uma placa metálica lá está, finalmente!, junto à entrada dos números 12 e 14 da Rua da Saudade (uma entrada para dois prédios), freguesia de Santa Maria Maior, Lisboa, para assinalar que naquela casa nasceu José Rodrigues Miguéis.
Devia ser dito: nas águas-furtadas do n.º 12.
Uma frase de A Escola do Paraíso acompanha a informação básica.
Democrata por natureza
«Eu sou democrata por natureza, mas há uma expressão que se ouve muito e que faz sentido: não era preciso um Salazar, eram precisos três Salazares, porque o país está tão podre de corrupção, impunidade e bandidagem que seriam necessários três Salazares para pôr isto na ordem.»
Da entrevista de André Ventura a Clara de Sousa, na SIC, a generalidade dos comentadores destacou a afirmação da necessidade de 3 Salazares. Eu destaco o início da frase. Essa é que é a novidade!...domingo, 26 de outubro de 2025
João Queiroz (1957 - 2025)
quinta-feira, 23 de outubro de 2025
Laborinho Lúcio (1941 - 2025)
Álvaro Laborinho Lúcio foi muita coisa na sua vida, mas sobretudo um cidadão interveniente com valores humanos.
«Imagino um mundo melhor a partir de uma inequívoca aposta na pessoa humana.»
Dos vários cargos que desempenhou, sentia-se mais realizado com os 10 anos em que esteve à frente do Centro de Estudos Judiciários.
Não deixando o tom optimista, não deixava de manifestar uma profunda preocupação com a situação social e política actual.
«Estamos a criar a exponenciação do individualismo. De cada um se desinteressar da coisa pública, de não participar activamente na vida pública comum. Vivemos uns com os outros, não vivemos juntos. Estamos muito fechados sobre nós próprios, muito ligados a uma ideia de individualismo, muito consumista. E conflituante. É o ter mais que o outro, independentemente da qualidade do que se tem.»
Estão a desaparecer os (verdadeiros) sociais-democratas.
Sobram-nos os arrivistas abastardados.
sábado, 18 de outubro de 2025
terça-feira, 14 de outubro de 2025
A paz... com os terroristas ausentes
O Hamas e o Governo de Israel não participam.
Não se podem ver ou não se querem comprometer?
Ajuntem-se os que manifestam mais vontade. A ver se os aguentam!...
sexta-feira, 10 de outubro de 2025
John Lodge (The Moody Blues)
Morreu John Lodge, baixista e uma das vozes dos Moody Blues.
John Lodge integrou a formação clássica dos Moody Blues, a mais conhecida, com a gravação de Days of Future Passed (1967), contribuindo para a via mais psicadélica e progressiva da banda.
terça-feira, 7 de outubro de 2025
43 anos por este rio acima...
Dizem que faz hoje 43 anos que foi lançado um dos melhores discos de sempre da música portuguesa...
Hediondo(s) terrorismo(s)
Assinalam-se hoje 2 anos de um acto hediondo de terrorismo.
Seguiram-se quase 2 anos de hediondo terrorismo de Estado.
Fernando Paulouro (1947 - 2025)
Li, há dias, a notícia de que presidiria à Comissão de Honra do jornal de que foi director (creio que entre 2002 e 2012, sucedendo a seu tio, António Paulouro, fundador do jornal), depois de já ter sido seu jornalista e chefe da redacção.
O nome Paulouro está no ADN do Jornal do Fundão e associado a uma história de luta e resistência que chegou a custar a suspensão do jornal durante 6 meses, no período do Estado Novo.
Poucos jornais fora do círculo das cidades de Lisboa e do Porto terão tido a qualidade jornalística e o destaque que o Jornal do Fundão conquistou.
Fica o exemplo, num tempo em que a dignidade faz falta no jornalismo.
quinta-feira, 2 de outubro de 2025
José Cardoso Pires - centenário do nascimento
Um centenário completamente esquecido, à excepção da adaptação para cinema de Lavagante.
(José Cardoso Pires em entrevista a Mário Ventura, não datada, mas que deverá ser do princípio da década de 80)
quarta-feira, 1 de outubro de 2025
terça-feira, 30 de setembro de 2025
segunda-feira, 29 de setembro de 2025
Dia de S. Miguel
Hoje é dia de S. Miguel, um dos dias em que, na Idade Média portuguesa, se costumava pagar os tributos.
A economia medieval baseava-se
em relações de dependência, onde os artesãos, os comerciantes e, sobretudo, os camponeses,
sustentavam a nobreza e o clero através de diversos tipos de tributos. Estes,
para além de serem muitos, eram elevados, variando conforme os acordos feitos.
Enquanto os senhores cobravam taxas sobre a terra e o trabalho (algumas pagas
em géneros), os reis impunham contribuições para financiar as guerras e
administrar os seus reinos. A Igreja, por sua vez, exigia o dízimo (o “Tostão
de Pedro”), consolidando o seu poder espiritual e material.
«O sistema tributário medieval era um espelho da hierarquia social, onde cada camada da população tinha obrigações específicas para com seus superiores.» Marc Bloch, A Sociedade Feudal
domingo, 28 de setembro de 2025
A 28 de Setembro de 1966, o Metro chegou aos Anjos
No dia 28 de setembro de 1966, foi oficialmente inaugurado o troço Rossio - Anjos do Metropolitano de Lisboa, um prolongamento de forte impacto na rede urbana.
Com cerca de 1,5 km, o novo troço acrescentou três estações: Socorro (actual Martim Moniz), Intendente e Anjos. As linhas do Metro perfaziam um total de 8,6 km, ligando 15 estações.
O revestimento azulejar da estação dos Anjos é da autoria de
Maria Keil. Conjuntamente com o da estação Restauradores, constituem os únicos
casos onde a autora incluiu elementos figurativos, afastando-se um pouco da
orientação dada pelo Conselho de Administração, que obedecia à norma imposta pelo gabinete de Salazar.
Rogério Ribeiro foi o artista convidado para criar os revestimentos necessários quando da ampliação da estação e abertura do átrio Norte, em 1982, inovando a composição a partir do padrão base de Maria Keil que enquadra o átrio Sul.
Rogério Ribeiro já havia sido encarregue do revestimento da
estação Avenida, por sugestão de Maria Keil.
A criatividade de Maria Keil, aliada à possibilidade de desenvolvimento de uma proposta barata e eficaz de colorir e caracterizar as estações, quando as verbas do Metropolitano estavam no vermelho, "animou", desde o princípio da construção do Metro, o projecto arquitectónico de Francisco Keil do Amaral, seu marido.
Até 1972-73, a decoração de todas as estações, à excepção da Avenida (já referida), foi da responsabilidade de Maria Keil.
Essas obras foram realizadas em parceria com a Fábrica Viúva Lamego, que passaria dificuldades.
Fora de moda
«Creio que os blogues estão ultrapassados, sim. Mas esse é um dos factores que me atrai nos que frequento. O que passou de moda e continua a existir, vale mais: ficaram os fiéis, sem luzinhas a piscar e florinhas que abrem e fecham e demais enfeites - ficaram as palavras no mais intrínseco de si. Hoje, os blogues são lugar de sossego. Dão assunto e tempo para pensar; rasam as novidades e a notícia sem espalhafato, contam histórias verosímeis e tanta vez verídicas, opinam sem alarde. Tendemos até a julgar conhecer quem está por detrás das palavras, suposição incorrecta, ninguém é o que escreve senão em parte ínfima e tanta vez incerta. Sou pelos blogues tal como estão: existência pacata e sem alarde de quem ama a escrita.»
Bea, comentário no blog Delito de Opinião (7 de Setembro de 2025)
sábado, 27 de setembro de 2025
Bicentenário da primeira viagem de comboio
A 27 de setembro de 1825, realizou-se a primeira viagem de comboio com transporte de carga e passageiros, de Shildon a Stockton-on-Tees, passando por Darlington, na Grã-Bretanha. Foi o início de uma revolução nos transportes e na mobilidade.
Uma multidão estimada entre 40 mil e 50 mil pessoas reuniu-se no Condado de Durham, para assistir à primeira viagem ferroviária pública do mundo a utilizar locomotivas a vapor para o transporte de carga e de passageiros.
A locomotiva, a Locomotion N.º 1, puxou um conjunto de... 36 vagões.
A composição incluía um vagão construído especificamente para passageiros, chamado Experiment, mas, a julgar pela pintura que ilustra a viagem, há passageiros em outros vagões.
A viagem, de cerca de 42 km, chegou a alcançar a impressionante velocidade de 24 km/h, um feito de tirar o fôlego para a época e uma demonstração inegável do potencial do vapor.
Em Portugal, a primeira viagem de comboio realizou-se a 28 de Outubro de 1856.
Quando o mar explodiu no Faial
27 de Setembro de 1957
















































