"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

A perspectiva das coisas - A Natureza-morta na Europa (1840 - 1955)

Paul Cézanne - Natureza-morta com pote de gengibre e beringelas (1893-94)

O Museu Calouste Gulbenkian apresenta até 8 de Janeiro a 2.ª parte da exposição A Natureza-morta na Europa. A 1.ª parte centrava-se nos séculos XVII e XVIII, enquanto que a 2.ª parte é dedicada à modernidade, compreendendo o período entre 1840 e 1955.

Vincent van Gogh - Ramos de castanheiro em flor (1890)
Trata-se de um largo conjunto de pinturas que, correspondendo a um género tradicional, pretende ilustrar como, com o tempo, o próprio significado de natureza-morta se alterou.

Os temas – conjuntos de objectos – são mais variados e encontramos obras dos nomes maiores da pintura europeia, sobretudo de finais do século XIX e início do século XX, nomes que não associaríamos à “simples” representação realista. Porque o realismo se abriu à experimentação e a novos olhares mais subjectivos, e a natureza-morta foi reinventada.
«Preindre non la chose mais son effet» (Mallarmé)

Claude Monet - Ramo de girassóis (1891)

Sobre a exposição podem ver...




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