"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Cada cavadela, sua minhoca!

É muita mistura de interesses (e todos querem ir ao pote)! 

São os interesses em relação à TAP...

São as guerras no PS...

São as guerras no Governo...

Se aquela senhora não tem ido para o Governo... 

Ter maioria absoluta e não ter oposição pode (mais) facilmente dar nisto!

Para ganhar pipas de massa, bem está o Ronaldo: mesmo só com um olho, pode ser rei nas Arábias e ganhar milhões, não dando conta a ninguém - nem ao fisco, possivelmente!


Vigília da Capela do Rato - 50 anos

 Recordamos...

Aqui - no Historiando


segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

António Mega Ferreira (1949 - 2022)

«Ver é aprender a ver, e cada quadro, cada fotografia, cada objeto, é um desafio a essa capacidade de transpor o abismo entre o que o criador diz e o que o espectador vê. Não conheço outra forma para exprimir a tentativa de transposição desse abismo senão ensaiar por palavras o lançamento dos pilares que hão de sustentar (talvez) a ponte da aproximação.»

Mais Que Mil Imagens


«Escrever é uma forma de ordenar – coisas, ideias, sensações. Há ideias que se tornam claras porque as escrevemos, antes disso são um magma.»

Entrevista ao Público, 7 de Agosto de 2017



sábado, 17 de dezembro de 2022

(Ainda s)Em união pela Educação

Com um trajecto semelhante ao da manifestação de 15 de Novembro de 2008, decorreu hoje uma nova manifestação de professores.

Terá sido um remaking, o reavivar das memórias de uma das grandes manifs, promovida por um conjunto de movimentos independentes de professores, insatisfeitos com a sua situação profissional e com a actuação dos movimentos sindicais. 

A de hoje teve na sua génese a luta desencadeada por um sindicato - o S.TO.P. (Sindicato de Todos os Professores) - que tem aproveitado a inépcia da que é a mais representativa organização sindical de professores, para se apresentar como aquele que consegue mobilizar o grande descontentamento da classe docente, responder aos seus anseios e resgatar o movimento sindical da inoperância.

Muitos professores aderiram à greve promovida pelo S.TO.P. na última semana, mesmo não pertencendo a esta organização sindical, fartos e frustrados de anteriores lutas sindicais, demasiado brandas e inconsequentes. Muitos professores alinharão em processos de luta que lhes pareçam menos mansos e que não sejam de tacticismo político, fartos que estão de situações mal resolvidas, que são causadoras de injustiças e, consequentemente, de um profundo desagrado.

O processo desencadeado pelo S.TO.P. parece-me anárquico (na sua organização, na lista extensa de objectivos, mas pouco definida quanto ao que se considera serem as metas a atingir para cada um deles), e oportunista, no sentido em que preenche o vazio da acção da FENPROF, retirando-lhe protagonismo e apoiantes, aproveitando para se afirmar no quadro sindical dos professores. Ganhou espaço (com um passo maior do que a perna?).

A FENPROF fez a sua greve sazonal, enquadrada no processo de luta da CGTP no período pré-votação do Orçamento de Estado, e parece ter hibernado. Aguarda o calendário de actividades dos seus mentores políticos. 

Sobrou o espaço para a criação de dinâmicas locais, muito diferentes em função da capacidade de mobilização e do perfil de cada escola/agrupamento. 

Será da idade (com o fim de carreira à vista), mas prevejo que o "dia histórico" de hoje terá o mesmo destino que o dia histórico de 15 de Novembro de 2008. Ou o 15 de Junho de 2013... Ficamos satisfeitos com as manifestações!

Pouco se tem conseguido para uma carreira digna dos professores. Não vejo "união pela educação", nomeadamente a nível dos sindicatos. Quando as organizações que devem zelar pelos nossos direitos andam de candeias às avessas... Mas não podemos descartá-las. Temos é de as fazer mexer (e como elas se assustaram com a manif de 2008!). É difícil o sucesso com lutas inorgânicas, por muito que os professores estejam revoltados com a sua situação e com o futuro que se desenha no horizonte.




terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Acreditam em histórias da Carochinha

 

Por que razão continuam a acreditar que os EUA são aliados da Europa?

A Europa é o "idiota útil" dos EUA - somos aliados enquanto formos úteis aos seus interesses. Mas não podemos ter interesses próprios... 


quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Dia da Livraria e do Livreiro

Data que se comemora em Portugal desde 2012, por iniciativa do movimento Encontro Livreiro e da Fundação José Saramago. 


Esta data assinala o aniversário da morte de Fernando Pessoa e de Fernando Assis Pacheco (a deste último, numa livraria de Lisboa).

Ou sem máscara...


Liga Europa e Champions League

 

Está provado, desde o tempo de Napoleão, que os bloqueios continentais não têm os resultados esperados. Porque há outros lados...

Este é mais um pormenor da "Ordem Mundial" disputada a dois níveis: na Europa, Ucrânia (e Europa Ocidental) discutem com a Rússia a Liga Europa, prova de entretenimento e enfraquecimento mútuo patrocinado pelos gigantes. 

A Champions fica para ser disputada entre os EUA e a China, que, pelo caminho, vão enfraquecendo ainda mais a Rússia (que só lá vai fazendo uns descontos!). 

Porque vingamos à custa do mal dos outros... 


terça-feira, 29 de novembro de 2022

Música para José Ruy e Cunha Telles

Na sequência do post anterior, e sobre José Ruy, a curiosidade de Fausto ter afirmado que em novo lia o Cavaleiro Andante e que através dessa revista se tinha interessado pela Peregrinação, aí adaptada para BD por José Ruy. Peregrinação que esteve na base do fantástico álbum Por este rio acima


E porque atrás de uma música vem outra, Cunha Telles foi o produtor de duas das obras mais emblemáticas do novo cinema português: Verdes anos e Mudar de vida. De ambos os filmes há músicas inesquecíveis de Carlos Paredes.


A futebolite é doentia

A Pedra Filosofal teria de conter os versos "Eles não sabem nem sonham / Que o futebol comanda a vida".

Comanda a vida e a morte. 

Morreram recentemente o cineasta António Cunha Telles, nome importante do moderno cinema português, o autor de BD José Ruy, com ligação à produção de BD com carácter histórico, e Fernando Gomes, grande jogador de futebol, com fortes ligações ao F.C.Porto e duas vezes vencedor da Bota de Ouro.

A morte de Fernando Gomes será considerada mais precoce, aos 66 anos, vinte e tal anos menos do que os outros dois nomes referidos. Mas esse não terá sido o motivo principal por que a comunicação social se encheu de capas, imagens e reportagens sobre a vida e as cerimónias fúnebres do ex-futebolista (a quem não tiro o mérito e cujo falecimento lamento), enquanto a memória de António Cunha Telles e de José Ruy passou fortuitamente.

É natural que as "massas" conheçam melhor Fernando Gomes, mas a comunicação social tem a obrigação, o dever, de informar, de divulgar o que é (devia ser) considerado relevante do ponto de vista cultural. Falo da cultura portuguesa, contemporânea, tão desleixada por tantos meios de comunicação acéfalos, ignorantes, broncos e, como tal, promotores da imbecilização! 

Passar pelos diferentes canais televisivos antes, durante ou após cada jornada futebolística corresponde, quase, a "cada tiro, cada melro" ou "cada cavadela, sua minhoca". Em época de Campeonato do Mundo (ou da Europa), então, é a futebolite doentia. Com contágio fácil aos órgãos do poder político central, para o qual não há qualquer espécie de vacina.

Mais do que me sentir representado pelos titulares dos principais cargos políticos do país, sinto-me indignado pela sua presença nos jogos do Mundial. Não têm de lá estar, não deviam lá estar! 


Raio de futebolite!
Tira-me o gosto de ver futebol...




É isso e o seu contrário

É a espantosa realidade das coisas...

Ou como a realidade se presta a tão contraditórias interpretações ou superficiais conclusões.

DN, 27 de novembro


cm, 27 de novembro

É a espuma dos dias (de imperiais mal tiradas)! 


sábado, 26 de novembro de 2022

Música e Jardins

«Em quarenta anos de prática médica, descobri que apenas dois tipos de “terapia” não farmacológica são de importância vital para pessoas com doenças neurológicas crónicas: a música e os jardins.»

Oliver Sacks (Londres, 9 de Julho de 1933 - Nova Iorque, 30 de Agosto de 2015), neurologista e escritor anglo-americano, no seu livro póstumo Everything in Its Place: First Loves and Last Tales.


Orlando Ribeiro, "Trás-os-Montes"


No Centro de Fotografia Georges Dussaud, em Bragança, a exposição de uma pequena seleção da obra fotográfica de Orlando Ribeiro, figura destacada da geografia e da cultura portuguesa do século XX, mas uma boa abordagem do trabalho por ele desenvolvido.

«Durante quase cinco décadas fixou, pela imagem, o solo e as construções que nos rodeiam, assim como a variedade e unidade neste território de “raízes antigas” de terras frias e quentes, onde neste Norte Transmontano a Terra Fria e a Terra Quente marcam a paisagem de extremos.»

Por minha vontade, estaria agora em Bragança!...



Mensagem

Vinde à terra do vinho, deuses novos!
Vinde, porque é de mosto
O sorriso dos deuses e dos povos
Quando a verdade lhes deslumbra o rosto.

Houve Olimpos onde houve mar e montes.
Onde a flor da amargura deu perfume.
Onde a concha da mão tirou das fontes
Uma frescura que sabia a lume.

Vinde, amados senhores da juventude!
Tendes aqui o louro da virtude,
A oliveira da paz e o lírio agreste...

E carvalhos, e velhos castanheiros,
A cuja sombra um dormitar celeste
Pode tornar os sonhos verdadeiros.

Miguel Torga


sábado, 20 de agosto de 2022

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Chalana: também o vi jogar!

Tal como Eusébio, o Rei.

De Chalana aproximava-me a idade. Acompanhei a sua vinda para o Benfica aos 15 anos e assisti a (quase) todos os seus jogos na Luz, até deixar de ser sócio (quando fiz 18 anos e preferi que o meu pai me desse, para outros fins, os 100 escudos mensais que a quota iria passar a custar - os discos, os filmes e os livros ganharam vantagem sobre o futebol, mas isso é outra história).

Vê-lo jogar era um regalo para os olhos. 

As exibições no Europeu de 84 levaram à sua saída para o Bordéus e ao seu prematuro declínio, com inúmeras lesões.

O mesmo azar fê-lo partir cedo demais. 

Teve uma última mais-que-merecida homenagem, com a presença dos seus antigos colegas - aqueles que, juntamente com Chalana, me deixavam feliz nos tempos em que o futebol era parte importante na minha vida.

Obrigado, Chalana!


quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Enid Blyton - 125 anos do seu nascimento

A celebração dos 125 anos do nascimento de Enid Blyton, quando consegui voltar a contar com a colecção integral de Os Cinco, em edição antiga. 

A recuperação de uma memória!...

O gosto da leitura, a descoberta das (novas) aventuras, a recordação da Feira do Livro na Av. da Liberdade (uma noite por ano, com a minha mãe)... 



domingo, 7 de agosto de 2022

Caetano, um jovem de 80 anos

«Canto desde pequeno, acho normal. Tenho uma canção em que falo: "Minha mãe é minha voz". Quando eu mais me identifico com a minha mãe é quando canto. Aquela sensação de doçura de viver, consigo sentir no canto. E sei que vem do jeito de minha mãe cantar. Tenho a impressão de que a coisa mais feminina em mim seja isso. Mas aquela felicidade suave, não tenho. Sou muito parecido com meu pai, que era um homem racional, com muito senso de justiça. Ele sempre parecia estar bem, mas era um homem angustiado. Tinha as responsabilidades de tocar o que acontecia na casa, tanto o andamento moral como o esteio económico. Tinha responsabilidades sobre as coisas do mundo, decidir suas opiniões políticas, ideológicas. Minha mãe não tinha nada disso. Minha mãe simplesmente gozava a existência.»


"Caetano é a pura música, a pura poesia, a pura existência, suave e angustiada."


terça-feira, 12 de julho de 2022

sábado, 9 de julho de 2022

Vivo e deixo viver

«Pouco sabemos de nós. Nada sabemos dos outros. Por isso, cada vez evito mais ser juiz em causa própria ou alheia. Vivo e deixo viver. Indigno-me ainda com certas acções que pratico ou vejo praticar, mas é uma indignação ao mesmo tempo lúcida e céptica. A experiência acaba sempre por nos ensinar que o ser humano é insondável e que não há actos puros, nem normas morais que os fundamentem. Que, portanto, apenas nos resta aceitarmo-nos como somos e aceitar cada semelhante como ele se aceita a si mesmo. Dando de alma lavada o melhor que pudermos e recebendo sem reservas o que nos puderem dar. Só na reciprocidade do amor a liberdade encontra a sua expressão verdadeira.»

Miguel Torga, Diário XIV (9 de Julho de 1985)



quarta-feira, 6 de julho de 2022

Anda comigo ver os aviões

O prolongamento, "em lume brando", da guerra na Ucrânia, sem a "espectacularidade" de grandes batalhas que atraiam repórteres e promovam a existência de imagens impactantes - para choque já bastam as imagens "vulgares" da guerra -, vai desmobilizando o jornalismo. Já é uma banalidade.

É difícil encontrarmos jornalistas que sejam corredores de fundo, o que resulta do jornalismo da espuma dos dias, o jornalismo de matilha já aqui referido. Às vezes até apetece chamar-lhe "de manada", tal é o nível da "investida".  

Já ouvi noticiários em que não houve uma referência à guerra.

Nesses noticiários vão-se somando constrangimentos, mas a quase demitida Ministra da Saúde foi substituída pelo quase-quase demitido Ministro das Infraestruturas e da Habitação. Os constrangimentos do funcionamento de vários serviços de saúde foram superados pelos constrangimentos do funcionamento dos serviços ligados à aviação.

A comunicação social, que esteve perto de se especializar na informação sobre os horários dos serviços de ginecologia e obstetrícia em todo o país, parece estar em condições de o fazer em relação aos horários das partidas e chegadas dos aviões, aos voos atrasados, adiados e cancelados, às horas dos check-in e ao calendário de recuperação das bagagens transviadas.


segunda-feira, 4 de julho de 2022

Funcionamos a gasolina

Segundo um inquérito da DECO, 66% dos portugueses estão dispostos a abdicar de algum conforto, se tal ajudar a lutar contra a guerra na Ucrânia.

À excepção de terem de pagar a gasolina mais cara! (digo eu)

Segundo o mesmo inquérito, 73% dos portugueses consideram que a UE deve manter as sanções à Rússia, mesmo que afecte a economia dos Estados-membros.

Desde que não aumente o preço da gasolina! (digo eu)

Continuando, 81% dos portugueses estão mais conscientes de que é preciso reduzir [o consumo de] os combustíveis fósseis.

À excepção da gasolina! (digo eu)

No referido inquérito, 82% dos portugueses pensam que deveria haver um boicote a produtos ou serviços de empresas russas.

Mas a gasolina não devia ver os seus preços aumentados
(ou o Estado devia compensar os "sacrifícios" feitos pelos portugueses para ajudar a Ucrânia)! 
(digo eu)  

A maior percentagem - 87% - regista-se no acordo de que alguns produtos estão mais caros, sem que tenham ligação com a guerra. 

Também penso que sim, incluindo a gasolina (digo eu)!


Queixam-se do quê?

Ainda há quem diga que o Estado não estimula a iniciativa privada!...


Ou, como dizia a minha avozinha, o barato sai caro.

Será que no futuro as escolas também vão contratar professores tarefeiros (e bem pagos!)? 


sábado, 2 de julho de 2022

Fraco ou forte?

Hoje ouvi Luís Montenegro afirmar que António Costa foi fraco na forma como resolveu a trapalhada do(s) aeroporto(s).

A trapalhada foi grande, mas fiquei a pensar que a forma como António Costa a resolveu não demonstra fraqueza, antes o seu contrário.

Se a oposição fosse forte, Costa teria de mostrar que não era mais fraco e demitia o Ministro.

Mas como a oposição é fraca, Costa até pode demonstrar magnanimidade e perdoar o Ministro - até pode parecer fraco.


Responsável pela disciplina...

... não teria o perfil adequado.
O cargo não estava... em boas mãos. (ou estaria?)

 

"Considerado próximo do primeiro-ministro, Boris Johnson" - Diz-me com quem andas...

O Governo parece que sai ao dono Chefe!


From the beginning

 In the beginning eram 3... Emerson, Lake & Palmer.


Greg Lake (em 2005)


quinta-feira, 30 de junho de 2022

Dia Mundial das Redes Sociais

Coincidindo o Dia Mundial das Redes Sociais com o aniversário do Futebol Clube de Serpa, o administrador da conta Serpenses pelo Mundo do facebook resolveu postar dezenas de fotografias de equipas de Serpa.
E eis que numa dessas fotografias, sem qualquer comentário ou identificação, encontro a equipa do Luso de Serpa (Sociedade Luso União Serpense de seu nome completo) com o meu pai na formação. 
Fotografia da década de 1940, creio.


As redes sociais têm destas coisas!...


E se fosse Beja?

 

Depois de se decidir se os aviões vão aterrar no Montijo ou em Alcochete, espantando garças, tarambolas, pernilongos, milherangos, corvos-marinhos, flamingos e patos bravos (os que voam, porque os ouros são os que vão ganhar nos negócios colaterais...), terá de se decidir como é que os passageiros vão fazer a travessia do Tejo e chegar à capital.

Um passeio de catamarã poderá ser uma saída, para quem vem de férias. Fica logo a conhecer o Tejo, tem o impacto de ver Lisboa a partir do rio, o que é sempre bonito... 

Poderá ser um velho cacilheiro, para os turistas menos apressados e carregados...

Se a subida do nível do mar se mantiver, poderá ser de submarino. Mas, nesse caso, também será preferível pensar em hidroaviões...

Poderá ser por via rodoviária ou ferroviária, aproveitando a ponte Vasco da Gama ou construindo uma terceira ponte - Montijo-Beato -, recuperando uma ideia com mais de um século (1876) e que chegou a ser objecto de concurso com Salazar na chefia do Governo (1934).


Mais de um século depois, voltava-se a fazer a inauguração de uma estação ferroviária no Montijo (a velha foi encerrada em 1989) ou, pela primeira vez, um comboio chegaria a Alcochete.

Mas depois de 50 anos de discussão sobre a localização do aeroporto entrar-se-ia numa outra de mais 50 sobre o local e o tipo de ligação: ponte, túnel ou mista ponte-túnel (copiando a ligação de Oresund, entre a Dinamarca e a Suécia) - em 2008 já tal era discutido.

Parece-me mais fácil adaptar Beja e construir uma rápida ligação TGV à capital. 

Dificilmente a subida do nível do mar incomodará o interior da planície alentejana, não se chateavam os pássaros, não haveria necessidade de estudar a operacionalidade e a segurança das operações portuárias. 

Incomodava-se menos gente e não surgiriam tantos patos bravos. 


Mas acho que serão mesmo os patos bravos da política e, sobretudo, os das negociatas, que serão decisivos na soluções a aprovar.


Está decidido!

 A confusão está ao nível de um argumento de ópera bufa...


... mas a notícia foi exagerada.  

Aliviou-se a pressão para a saída de Marta Temido.


domingo, 19 de junho de 2022

Aqui na terra estão jogando futebol...

 Pode ser a continuação do post anterior...


Em dia de aniversário de Chico Buarque.
Parabéns pelos 78, Meu caro amigo!


Crisis? What crisis?

 


Está o pessoal preocupado com a crise!...
Crisis? What crisis?
Estamos no mundo da pornografia!

Como cantam os Supertramp, em Poor Boy...

Why can't we all afford to live like you
This simple life is simply not enough
We have appearances we must keep up
Poor boy



segunda-feira, 6 de junho de 2022

Máquina de café expresso

O Google deu-me a conhecer Angelo Moriondo, nascido a 6 de Junho de 1851, o inventor italiano que patenteou a primeira máquina de café expresso conhecida, em 1884. 


O meu agradecimento a Angelo Moriondo.

Vai um cafezinho?


Dia da Autonomia dos Açores

Dia da terra das minhas vaquinhas...


«Antes morrer livres que em paz sujeitos», a divisa dos Açores, é uma expressão retirada de uma carta escrita por Ciprião de Figueiredo, Corregedor dos Açores, a Filipe II de Espanha, no dia 13 de Fevereiro de 1582. 

Na carta, recusava a sujeição da ilha Terceira em troca de mercês várias, afirmando: «... As couzas que padecem os moradores desse afligido reyno, bastarão para vos desenganar que os que estão fora desse pezado jugo, quererião antes morrer livres, que em paz sujeitos. Nem eu darei aos moradores desta ilha outro conselho... porque um morrer bem é viver perpétuamente...».

Ciprião de Figueiredo e Vasconcelos, nomeado 1.º e único conde da vila de São Sebastião, por D. António, Prior do Crato, exilou-se em França, tal como D. António, e é o patrono do Regimento de Guarnição n.º 1, aquartelado na Fortaleza de São João Baptista do Monte Brasil, em Angra do Heroísmo (onde jantei com os meus alunos, durante os dias em que estivemos de visita à ilha Terceira - 1997).