"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Chalana: também o vi jogar!

Tal como Eusébio, o Rei.

De Chalana aproximava-me a idade. Acompanhei a sua vinda para o Benfica aos 15 anos e assisti a (quase) todos os seus jogos na Luz, até deixar de ser sócio (quando fiz 18 anos e preferi que o meu pai me desse, para outros fins, os 100 escudos mensais que a quota iria passar a custar - os discos, os filmes e os livros ganharam vantagem sobre o futebol, mas isso é outra história).

Vê-lo jogar era um regalo para os olhos. 

As exibições no Europeu de 84 levaram à sua saída para o Bordéus e ao seu prematuro declínio, com inúmeras lesões.

O mesmo azar fê-lo partir cedo demais. 

Teve uma última mais-que-merecida homenagem, com a presença dos seus antigos colegas - aqueles que, juntamente com Chalana, me deixavam feliz nos tempos em que o futebol era parte importante na minha vida.

Obrigado, Chalana!


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