"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

domingo, 7 de abril de 2019

Almada Negreiros

José Sobral de Almada Negreiros nasceu na Roça Saudade, em S. Tomé (S. Tomé e Príncipe), a 7 de Abril de 1893.


«(...) a situação de Almada Negreiros é ímpar, ao longo dos sessenta anos em que actuou, durante a vigência de três ou quatro gerações que variadamente o acolheram. O seu valor é sem dúvida especial (...)
Artista do Sudoeste europeu, da Península Ibérica, "el portugès Almada" foi um poeta e um pintor português, ou mais exactamente lisboeta, por valores assumidos duma mitificação cultural. (...)

Artista português, Almada não teve mestre para o ser. "Nós não precisamos de Mestres, para chegarmos a Mestres bastam-nos os nossos sentidos aqui na cidade." Esses sentidos explicam o visual que desenha ou escreve, aprendendo nessa vivência aguda e amorosa que foi sempre a sua, entendendo os seres e o seu sentido linear atá ao fundo duma anticiência "acusmaticamente" codificada em discurso geométrico.»
José-Augusto França, Amadeo & Almada


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