"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Casanova em Lisboa, em 1757

1757, Giacomo Casanova, o amante aventureiro, numa Lisboa ainda destruída pelo terramoto.
O ambiente social e político em 6 cartas, numa perspectiva cosmopolita e iluminada, para cinco diferentes destinatários.
Para lá das inevitáveis libidinosas venturas...
"Rien ne pourra faire que je ne me sois amusé." (Giacomo Casanova)

Temos pena por serem apenas 6 cartas, mas Sebastião José de Carvalho e Melo tomou conhecimento de que Casanova se evadira das prisões da República de Veneza e deu-lhe ordem de expulsão imediata, antes que houvesse um caso de escândalo internacional.

P.S. (do autor):
«Não se sabe se os destinatários tomaram conhecimento de alguma ou algumas destas cartas; se as cartas chegaram a ser expedidas; nem sequer se Casanova alguma vez esteve em Lisboa, pelo que pode nem as ter escrito. É esse o princípio da ficção.»
António Mega Ferreira

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