"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

A questão maçónica

A SIC Notícias deu há pouco conta que o mundo da blogosfera anda muito vivo com as questões maçónicas que têm sido tão badaladas.

Todo o bicho careta fala da Maçonaria (e parece que na Maçonaria pode entrar todo o bicho careta).
Como não quero que o sorriso das vacas esteja fora de moda, enchi-me de brios e deixo o meu contributo.
Por outro lado, como me parece que a comunicação social, como é seu costume, anda a mexer muito no cocó (sou pessoa educada!) mas anda a esquecer as causas da diarreia, deixo um contributo artístico.


Justificação da escolha:
Em 14 de Dezembro de 1784, Mozart entrou para a Maçonaria, submetendo-se à iniciação no grau de aprendiz, na loja A Beneficência, em Viena.
Segundo os entendidos, há um conjunto de obras de Mozart que reflecte essa adesão: a Música Fúnebre (ou Ode Fúnebre), a Cantata maçónica, a ópera Flauta Mágica, a Fantasia para piano K 475...

A Música Fúnebre (K 477) teria sido composta em Julho de 1785, havendo a hipótese de se destinar ao ritual do grão-mestrado. Foi executada quando de uma reunião dedicada à memória de dois aristocratas maçónicos falecidos em Novembro desse ano: o duque Georg August von Mecklenburg e o conde Franz Esterhazy von Galanta.

Fiquem com a música (que o cocó cheira mal).

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