"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Observatório Astronómico de Lisboa


A segunda visita no fim de semana da Open House.
Ontem, sim! Uma visita bem guiada ao Observatório Astronómico de Lisboa (OAL), por alguém (Eng./Dr.? Vasco Teixeira) que, afirmando não ser um especialista, sabe muito, nomeadamente comunicar.
Sabendo muito, faz uso de linguagem acessível, que consegue simplificar o que é complexo, facilitando a nossa compreensão e tornando a visita interessante.


Regresso ao século XIX, ao reinado de D. Pedro V, a um reino de Portugal que procurava acompanhar o desenvolvimento científico que se dava na Europa.
O OAL foi construído tendo como modelo o "super-observatório" de Pulkova, perto de S. Petersburgo.
Teve a sua importância no contexto científico europeu na 2.ª metade do século XIX.
Pertence-lhe, ainda hoje, a competência no estabelecimento da hora legal oficial.



Tem a sua piada ouvir contar que antes deste observatório, cada cidade (cada sítio) do país tinha a sua hora, desembaraçando-se em marcá-la.
Fez-me lembrar o título da obra de Alexandre Koyré, Do Mundo do "mais ou menos" ao Universo da Precisão.



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