"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Os velhinhos Yes

Se fosse há uns anos estava lá caído...
Mas foi hoje e nem a comunicação embandeirou em arco (Yes? Quem são?) nem eu me lembrava que eles vinham cá (é a memória possível nesta idade!).
Um dos primeiros grupos do chamado rock progressivo, muito ouvido no meu velho gira-discos, ainda ouvido no meu leitor de CDs (os Yes da primeira metade da década de 1970).
Aquelas capas com o trabalho gráfico tão característico de Roger Dean (e de uma época).

A confirmar-se a constituição da equipa dada pela comunicação social, dos velhinhos Yes mantêm-se Chris Squire (baixo), Alan White (bateria) e Steve Howe (guitarra).
Não consigo imaginar o som do grupo sem a voz (antes) inconfundível de Jon Anderson. Falta igualmente o malabarista das teclas, Rick Wakeman, e adoraria ver o grande baterista que (ainda) é Bill Bruford, que alternou nos discos com Alan White. Tive a sorte de ver Bill Bruford quando veio a Portugal integrado nos King Crimson.

Mas, pronto!... Vou pôr um disco deles a tocar.
Um vinil, para ouvir a poeira do tempo.



Em Relayer, disco baseado em Guerra e Paz, de Tolstoi, a primeira faixa - The Gates of Delirium - termina neste tranquilizante ambiente. Depois da batalha veio a paz.

O Youtube permite "ouver" várias versões ao vivo desta música (a par da versão gravada), em datas muito diferentes. É interessante ver as diferenças.

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