"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O conforto de uns é o nosso desconforto

Em Janeiro, o Governo conseguiu arrecadar mais de 350 milhões de euros de impostos. Em relação a Janeiro de 2010, as receitas de IRS, IRC e IVA cresceram 15%.

Ouvi na TSF o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Sérgio Vasques, afirmar que o Governo está globalmente optimista quanto à execução fiscal e que "estes dados relativos à receita nos permitem olhar seguramente para o 1.º trimestre com um grande conforto."

Nós vamos olhando, seguramente, com um grande desconforto!
Maior quando os maiores lucros da banca se traduziram na diminuição das suas contribuições e quando, neste mês de Janeiro, já vai em 120 o número de reformas acima dos 4 mil euros mensais.

É que o conforto não toca a todos!

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