E que experiência!
Nesta data, ainda eu não tinha direito a votar.
Mas lembro-me do entusiasmo que foi, da campanha eleitoral, do movimento na rua no dia das eleições, da noitada a ouvir os resultados...
Era tudo uma novidade e uma descoberta. Uma aprendizagem.
E, à distância de 50 anos, penso no mérito de quem preparou todo o processo eleitoral - apesar da inexperiência de um acto desta natureza, pouco houve que alterar desde essas eleições - e na qualidade dos deputados eleitos para a Assembleia Constituinte, que ponderaram as experiências históricas dos diferentes regimes políticos contemporâneos portugueses e elaboraram uma Constituição que equilibra harmoniosamente, a meu ver, os diferentes poderes, procurando evitar erros cometidos no passado.
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