"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

sexta-feira, 25 de abril de 2025

Há 50 anos: a primeira experiência de sufrágio livre, direto e universal





E que experiência!

Nesta data, ainda eu não tinha direito a votar.
Mas lembro-me do entusiasmo que foi, da campanha eleitoral, do movimento na rua no dia das eleições, da noitada a ouvir os resultados...
Era tudo uma novidade e uma descoberta. Uma aprendizagem.

E, à distância de 50 anos, penso no mérito de quem preparou todo o processo eleitoral - apesar da inexperiência de um acto desta natureza, pouco houve que alterar desde essas eleições - e na qualidade dos deputados eleitos para a Assembleia Constituinte, que ponderaram as experiências históricas dos diferentes regimes políticos contemporâneos portugueses e elaboraram uma Constituição que equilibra harmoniosamente, a meu ver, os diferentes poderes, procurando evitar erros cometidos no passado.


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