"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

terça-feira, 1 de maio de 2018

Maio de 68 - 50 anos (1)

DN de hoje
Ao caminhar para o final da década de 1960, a população universitária aumentara significativamente em França.
Em finais de 67, os estudantes reclamavam reformas nos programas, nos métodos de ensino e nos exames, o direito a eleger representantes, o maior acesso ao ensino superior por estudantes provenientes das classes trabalhadoras e o fim da segregação sexual nos alojamentos universitários.
«Havia também um "considerável movimento nocturno de um lado para o outro" entre os dormitórios masculino e femininos, apesar "das rigorosas" proibições oficiais.»

Para alojar estudantes, a Sorbonne tinha construído um novo pólo em Nanterrre, na região metropolitana de Paris.
Em Março já os estudantes tinham ocupado um edifício administrativo e criado um movimento - 22 de Março - tendo à frente Daniel Cohn-Bendit, que viria a ser um dos líderes da revolta.
Foi aí que começaram os distúrbios de Maio de 1968, que terão sido detonados por protestos contra a guerra do Vietname. Também existia contestação à situação social e política de França e ao governo do general Charles de Gaulle.




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