"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Os penaltis são como as cerejas

A Liga Europa não é a Liga dos Campeões.
Ao que julgo saber, a maldição de Béla Guttmann é a do Benfica não vencer a Taça dos Campeões (designação antiga da Liga) durante 100 anos.
Portanto, o Benfica podia ter vencido o Sevilha na final da Liga Europa sem quebrar a maldição.

O problema não foi a maldição. Foi o joguinho em que não deram ou não conseguiram mais e foram os penaltis mal marcados (ao contrário dos do Sevilha, pois o Oblak bem se lançou para pertinho pertinho do local onde as bolas entraram).
Os penaltis (não assinalados, falhados, bem marcados) são como as cerejas: atrás de um vem o outro.

Fico-me pelas cerejas, que sempre são mais doces.

As primeiras do ano. Dizem que são do Fundão.


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