"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

domingo, 7 de abril de 2013

Tesourinhos deprimentes (1)

Podemos ler que no concurso público para a venda dos Estaleiros Navais do Mondego, em situação de insolvência, estes foram concessionados a uma empresa que não tinha qualquer experiência na área da construção naval e que era controlada por uma outra financeiramente falida.
Mas o contrato foi feito.
E o Estado, 7 meses depois, ainda não viu o dinheiro. Parece que foi desviado, pela empresa falida, para um offshore!
Eu não percebo muito de economia, mas associei este a outros casos que seriam anedóticos se não me fizessem viver acima das minhas possibilidades, segundo a narrativa do Governo e dos filhos da mãe que o apoiam.

«Sim, sabe-o você, sei-o eu, sabemo-lo todos: Portugal é um país vergonhosamente, tristemente, pobremente corrupto. Para mal dele e de todos nós, até para mal dos que o corrompem ou se deixam corromper.» 
J. Rentes de Carvalho, entrevista ao JL, 3 de Abril de 2013


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