"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

sábado, 11 de junho de 2011

Ontem sobrinhos e cunhados, hoje primos e afilhados

Respeito pelo fim de semana!

O Daniel trouxe uma senhora chanfana lá da terra, num lindo caçoilo, feita pela mãe num forninho de lenha.


As referências que tinha da chanfana eram a de carne de cabra velha, com um tempo prolongado em bom tempero (para amaciar a velhice) e cozinhada depois em barro, com vinho tinto, com muitas horas de forno de pão.
Esta cabra - a que está no tacho da fotografia, entenda-se - não chegou a velha: teve o azar de ir às vides e de a dona não ter apreciado especialmente o facto de ter ficado com as ditas devastadas. Assim, a cabra nova ou de meia idade acabou rapidamente no tacho e nós tivemos direito à nossa quota parte, via filho da dona da dita.
Foi acompanhada por batatinhas cozidas à parte.

Remeto para a informação que consta em as 7 Maravilhas da Gastronomia, onde a chanfana é uma das 21 finalistas.
A de hoje merecia prémio.

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