Na semana que passou, semana de muitos desaparecimentos de gente conhecida e respeitável, faleceu, também, João Queiroz, pintor e desenhador.
Meu colega na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, começou a expor pintura e desenho no início dos anos 80, enquanto ainda estudava Filosofia.
Esteve ligado ao ensino da arte plástica, exposições foram muitas, prémios também os ganhou...
Morreu na véspera de Bernardo Pinto de Almeida apresentar, na Fundação de Serralves, o documentário João Queiroz – Instruções para subir a uma montanha, que resulta de uma conversa com o artista, e o livro João Queiroz A Substância da Paisagem, ambos da sua autoria.
Segundo o crítico, “João Queiroz é um dos grandes Artistas portugueses das últimas décadas. Afirmado nos finais dos anos 80 do século XX, viu a sua obra crescer desde então para um pleno que faz dele um dos mais originais, inteligentes e misteriosos Artistas da nossa contemporaneidade. Reconhecido pela crítica, é, ainda assim, pelo seu temperamento discreto, menos conhecido do público, apesar de figurar nas principais Colecções institucionais portuguesas e algumas internacionais."
As coisas não estão completamente definidas. Não há uma ideologia anterior capaz de definir o mundo tal como ele é atualmente. A indeterminação que permanece no quadro tem a ver com essa indeterminação que eu penso que existe nas coisas que nos rodeiam. (João Queiroz)
Mais exposto ao público terá sido o trabalho de pintura que fez para os cenários do filme de António Botelho, Os Maias: Cenas da vida romântica (2014).
Onde iríamos buscar 200 contos?




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