"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

sexta-feira, 10 de outubro de 2025

John Lodge (The Moody Blues)

Morreu John Lodge, baixista e uma das vozes dos Moody Blues.

John Lodge integrou a formação clássica dos Moody Blues, a mais conhecida, com a gravação de Days of Future Passed (1967), contribuindo para a via mais psicadélica e progressiva da banda.


I’m just a singer (in a rock’n’roll band)


Uma medida prioritária da União Europeia


terça-feira, 7 de outubro de 2025

43 anos por este rio acima...

Dizem que faz hoje 43 anos que foi lançado um dos melhores discos de sempre da música portuguesa...



Hediondo(s) terrorismo(s)

Assinalam-se hoje 2 anos de um acto hediondo de terrorismo.

Seguiram-se quase 2 anos de hediondo terrorismo de Estado.


Fernando Paulouro (1947 - 2025)

Li, há dias, a notícia de que presidiria à Comissão de Honra do jornal de que foi director (creio que entre 2002 e 2012, sucedendo a seu tio, António Paulouro, fundador do jornal), depois de já ter sido seu jornalista e chefe da redacção.

O nome Paulouro está no ADN do Jornal do Fundão e associado a uma história de luta e resistência que chegou a custar a suspensão do jornal durante 6 meses, no período do Estado Novo.

Poucos jornais fora do círculo das cidades de Lisboa e do Porto terão tido a qualidade jornalística e o destaque que o Jornal do Fundão conquistou.


Hoje, leio a notícia da sua morte.

Fiquei a saber que, no Domingo passado, Fernando Paulouro apresentara o seu último livro, As Sombras do Combatente, numa sessão realizada na Biblioteca Eugénio de Andrade (Fundão).

Essa sessão, realizada numa sala repleta, terminou com a sua leitura do poema Os Amigos, do poeta que dá nome à biblioteca.

Os amigos amei
despido de ternura
fatigada;
uns iam, outros vinham;
a nenhum perguntava
porque partia,
porque ficava;
era pouco o que tinha,
pouco o que dava,
mas também só queria
partilhar
a sede de alegria -
por mais amarga.

Os amigos de Fernando Paulouro despediram-se com uma emocionada ovação.

Fica o exemplo, num tempo em que a dignidade faz falta no jornalismo.


quinta-feira, 2 de outubro de 2025

José Cardoso Pires - centenário do nascimento


Um centenário completamente esquecido, à excepção da adaptação para cinema de Lavagante.

«E não há dúvida de que o regime passa muito bem sem os escritores. Os escritores são sempre uma espécie de tolerados, de animais marginais, que servem para dourar a festa quando é preciso e mais nada.» 
(José Cardoso Pires em entrevista a Mário Ventura, não datada, mas que deverá ser do princípio da década de 80)

José Cardoso Pires (1925 - 1998) pintado por Júlio Pomar, em 1954


Não podemos desistir das utopias

Manifestação por Gaza, hoje em Lisboa


quarta-feira, 1 de outubro de 2025