"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Holanda e Hugo Grotius

Reencontrei a Holanda e um holandês.

Depois destas férias, andava a pensar comprar A Holanda, de Ramalho Ortigão.
Coincidência, hoje, em destaque numa das estantes da Galileu estava


Por motivos de trabalho, tenho andado às voltas com a viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães, relacionada com a rivalidade luso-espanhola e a partilha do mundo plasmada no Tratado de Tordesilhas - a teoria do mare clausum

Em Delft encontrei a estátua de Hugo Grotius (ou Grócio, ou de Groot, ou Huig de Groot), natural da cidade. Este jurista holandês, considerado um dos precursores do direito internacional, era um defensor acérrimo da teoria (e da prática) do Mare Liberum, nome de uma das suas obras.
O Tratado de Tordesilhas posto em causa, no direito e na prática, pelas navegações holandesas, inglesas, francesas...
Passei por um blog que falava do seu falecimento a 28 de Agosto de 1645.

A estátua de Hugo Grotius em Delft
Ramalho Ortigão, no seu livro, fala de Grotius, da sua prisão por motivos políticos e da sua fuga...
«Grotius, o ilustre cronista dos Estados da Holanda, deu matéria a um curioso capítulo, na história das evasões célebres, fugindo da prisão dentro de uma caixa em que sua mulher costumava mandar-lhe livros, e refugiou-se primeiro na corte de Luís XIII, que lhe deu uma pensão, e depois na da rainha Cristina da Suécia, que o nomeou seu embaixador em França.»



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