"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Mouraria

«Foi a parte da cidade, na aba norte do Castelo muçulmano, destinada por D. Afonso Henriques aos mouros, atirados para fora da sua cidadela e almedina. Abrangeu então o sopé e as faldas do Castelo, pelo lado Norte, dilatando-se até às portas de S. Vicente (o Arco do Alegrete de hoje), aos Lagares e às Olarias.»



«Mouraria!
Vamos percorrê-la, apressadamente. A Mouraria de Lisboa - aristocrática, religiosa, burguesa, popular, fadista; tumultuosa e delicada, evocadora e objectiva, romântica e poética num mundo de contradições - ainda existe. Este "ainda" acaba por nos consolar, a nós que queremos uma Lisboa saudável e moderna, mas que temos medo que lhe levem o que lhe resta de pitoresco, e não faz mal a ninguém.»
Norberto de Araújo, Peregrinações em Lisboa











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