"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

domingo, 15 de abril de 2012

Carlos e Fernando, poetas sentados nas suas cidades

Há uns dias atrás, a minha amiga Conceição B. lembrava-me Carlos Drummond de Andrade, "um poeta de alma e ofício", que vive sentado num banco da Avenida Atlântica, no Rio de Janeiro, onde está gravado o verso maior de Mas viveremos: "NO MAR ESTAVA ESCRITO UMA CIDADE".
Hoje, tive tudo para me lembrar de Fernando Pessoa sentado no Chiado, a dois passos do largo onde nasceu.
E com Álvaro de Campos podemos revisitar Lisboa:
«Outra vez te revejo,
Cidade da minha infância pavorosamente perdida...
Cidade triste e alegre, outra vez sonho aqui...»

Ao lado de um e de outro se sentam as pessoas que querem ser fotografadas com os poetas.

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