"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

domingo, 14 de agosto de 2011

Museu Nacional do Azulejo

Em 1509, D. Leonor, rainha viúva de D. João II, fundou o Convento de Nossa Senhora da Madre de Deus, situado em Enxabregas, doado às freiras clarissas, provenientes do Mosteiro de Jesus (Setúbal).


Conta-se que...
Estando D. Leonor sem saber que nome dar ao convento, lhe apareceram dois belos jovens que lhe propuseram a compra de uma imagem de rara beleza: uma representação da Madre-de-Deus. D. Leonor terá recusado a sua compra devido ao elevado preço, mas os moços deixaram ficar a imagem, para que ela reflectisse na sua possível aquisição e... nunca mais voltaram. A rainha entendeu que seria um sinal do céu – os dois jovens seriam anjos e a imagem dava-lhe a resposta às dúvidas sobre o nome do convento.

Lápide da sepultura de D. Leonor
Igreja do Convento da Madre de Deus

Depois de muitas histórias, nos seus claustros e aposentos anexos foi fundado, em 1965, o Museu do Azulejo, inicialmente como secção do Museu Nacional de Arte Antiga. Só em 1980 o Museu do Azulejo passou a Museu Nacional em 1980.


E o Museu lá se encontra, alargado e renovado, fazendo jus a uma arte bem representativa em Portugal.

Ilusório - Obra de Querubim Lapa













A Ceifa, pormenor de um painel que forrava a parede da
Padaria Independente, na Rua da Graça












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