"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Educação – O ridículo mata

O Min. Educação pretende que todos os professores tenham certificação de competências na área das TIC.
É normal, na actualidade, que se queira os professores aptos a lidarem com as novas tecnologias.
A certificação estrutura-se em níveis. Pacífico.
Para obtenção do nível I os professores tinham de apresentar provas de concretização de Acções de Formação, com o mínimo de 50 horas, efectuadas depois de 2000.

Porquê 2000? Porque não 1999? Ou 1998? Tem menos valor?
Resultado (exemplo): uso diariamente o computador desde 1990. Fiz acções sobre Internet, Páginas na Net, Word, Excel, Access... tudo antes de 2000. Trabalho regularmente com os meus alunos usando os computadores, em diferentes programas do Office, e faço a gestão de um blogue que lhes é destinado.
Agora: vou ter de frequentar uma acção de formação de iniciação (Office) para obter a certificação nível I do M.E. Aprender a trabalhar com o Word e o Excel!
Mais: o Coordenador e outros elementos da Equipa do Plano Tecnológico do meu Agrupamento de Escolas, pela mesma razão, também vão fazer a mesma acção de iniciação!!
Estamos a brincar!
Alguém acha isto sério?

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