"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

sábado, 22 de maio de 2010

O conceito de tio-avô

O SMS chegara na 5.ª feira. Li-o quando estava a beber um sumo de maracujá:
"Este sábado lanche-ajantarado chez-moi. Proibido faltar! (...) beijinhos"
Remetente: Rita

Seria um lanche normal, o João cozinharia os petiscos, comíamos, bebíamos uns copos, víamos a final da Liga dos Campeões, víamos as fotografias do passeio ao palácio da Pena...
Mas afinal havia uma surpresa: uma comunicação através de vários envelopes-prendas (um para cada um).
A Rita impôs que todos abríssemos os envelopes ao mesmo tempo: 1, 2, 3...
E todos vimos...

Pronto! A informação era a mesma para todos, mas a patente era diferente: a mais jovem criatura da família, com 93 dias de gestação, informava-me, e logo por escrito, que era meu sobrinho-neto (coisa em que nunca tinha pensado!). 

Ou seja: eu vou ser tio-avô!

O papá João, impressionado com os 6 cm de comprimento, achou que aquela imagenzita se assemelhava a um conguito! (Esta sensibilidade masculina!...)
E aqui está para o mundo a tal fotografia do "Conguito".
Em baixo, os pais.

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