"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Queres sol?

Desde 3.ª feira o clima desanuviou-se:
Consegui o que queria com o telefonema que fiz.
Através da minha amiga Edite, consegui recuperar o meu bloco de trabalho.
As fotografias ficaram para 2.ª feira.
A Polícia facilitou-me a recepção da notificação sem que tivesse de faltar.
A camisa lavou-se e não há nódoa da caca de pombo.

O Sol brilha. O tempo aqueceu. Tudo bem?
Nem por isso.

Com o Sol e este calor vêm outras coisas anexas, tipo oferta, mas daquelas ofertas que se dispensam:
Os índices ultravioleta são mais elevados em todo o país e, como dizia no jornal, "na Estremadura e região de Lisboa, os pólenes encontram-se em níveis muito elevados, dominando os de oliveira, sobreiro, gramíneas, ervas parietária, tanchagem e azeda, pinheiro, azinheira e outros carvalhos."
Neste molho, a única coisa que me deixa mais feliz é a quantidade de verdura de onde os pólenes são originários. Faz parecer que, pelo menos na zona de Lisboa, vivemos num país verde.
A quantidade de espécies contribuintes para que se me entupa o nariz, espirre, chore... É incrível! E então os sobreiros, espécie pela qual nutro uma especial simpatia!...
Até consigo imaginar a polinização como se estivesse a ser feita no interior do meu nariz!

Sobreiro - Pintura do rei D. Carlos

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