As melhoras do Presidente.
(Ao que dizem, já faz selfies com os outros doentes...)
As melhoras do Presidente.
(Ao que dizem, já faz selfies com os outros doentes...)
Quatro décadas depois da edição de A um deus desconhecido (o seu primeiro álbum, 1984), a Sétima Legião voltou a reunir-se em palco, celebrando a música em comunhão (entre os elementos do grupo e entre este e o público), com energia e emoção.
Não me lembro de alguma vez ter visto o CCB num clima de festa tão grande - uma contagiante desbunda!
Os elementos da banda, diga-se, continuam a manter as suas qualidades musicais.
Gostava de ver (re)editados em vinil os restantes discos, sobretudo o último de originais, Sexto Sentido (1998), que nunca conheceu, que eu saiba, a edição nesse formato.
Sexto Sentido é, para mim, uma das melhores peças de sempre da música popular portuguesa.
Produzir os temas do disco ao vivo será, muito possivelmente, mais difícil, considerando os múltiplos samplers dos cantos e ritmos de trabalho do povo português recolhidos por Michael Giacometti utilizados no disco.
No conjunto de composições também não existem aquelas que se possam considerar hits mais celebrativos, como Sete Mares ou Por quem não esqueci, para além do recurso a vozes femininas e, portanto, extra-banda.
Contentemo-nos com a ressurreição periódica do grupo e com os 5 sentidos disponíveis.