"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

quinta-feira, 20 de junho de 2024

Solstício... Someone Somewhere in Summertime

«Solstício ou “sol que não se mexe” (do latim "solis" e "sistere") é o momento em que, durante o seu movimento aparente, o astro-rei atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do equador. Saiba-se que o termo latino “sistere” faz referência ao facto de que, visto da Terra, o Sol parece parado, mantendo uma posição fixa ao nascer e ao se pôr, o que acontece durante algum tempo.
(...)
Os romanos, que aqui estiveram por cerca de cinco séculos, consideravam apenas duas estações no ano:
- “vere”, designando o bom tempo;
- “hibernus tempus”, ou seja, o tempo da chuva e do frio.
Para eles, ”vere” era ainda dividido em três subestações:
- “primo vere”, ou seja, o começo do bom tempo, que evoluiu para PRIMAVERA e que correspondia, aproximadamente, aos meses de Abril e Maio;
- “veranum tempus” que, simplificado, deu origem à nossa palavra VERÃO, correspondia aos últimos dias da nossa Primavera e aos primeiros do nosso Verão;
- “aestivum”, de onde veio o nosso vocábulo ESTIO e que correspondia ao final do Verão de que hoje falamos.»
Galopim de Carvalho


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