Portugal tão cansado de morrer
Ininterruptamente e devagar
Enquanto o vento vivo vem do mar
Quem são os vencedores desta agonia?
Quem os senhores sombrios desta noite
Onde se perde morre e se desvia
A antiga linha clara e criadora
Do nosso rosto voltado para o dia?
Sophia de Mello Breyner, Mar Novo
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