"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

General Vicente de Freitas

Coincidência de ter encontrado, hoje, em Benfica, o ensaio biográfico sobre o General José Vicente de Freitas.
Nasci na praceta que tem o nome do general, à data na freguesia de Benfica (posteriormente S. Domingos de Benfica).
O seu nome era-me, pois, familiar. Com a História, aprendi que Vicente de Freitas, militar envolvido no 28 de Maio de 1926, foi o chefe de Governo - Presidente do Ministério - que chamou Salazar para a pasta das finanças. E foi afastado por este da vida política, por ter um projecto constitucional diferente.

Tinha ficado com ideia no livro quando ouvi falar do seu lançamento (Janeiro de 2011). Depois, esqueci-me.
Encontrei-o, em 2.ª mão (mas em "estado novo" e barato), em situação que me fez associar a ideia de morte e de vida. Devaneios do dia...

No início do livro, uma frase do general:
«Se os Estados têm realmente de ser fortes, o pensamento não pode deixar de ser livre!»
Obviamente, Salazar tinha de o demitir.
Tenho curiosidade em saber mais sobre esta personagem que durante muitos anos foi apenas nome da praceta onde nasci.

Do google maps, a imagem está fraquinha
A casa era a que tem o tapete na varanda


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