Sou viajante de sofá, melhor, de cama ou de praia, dois dos sítios onde mais gosto de ler, melhor ainda, sou duplamente viajante - do comboio e do barco, no nomadismo diário do casa-escola-casa, e dos livros que me acompanham.
Para nos orientarmos no imaginado, termos um guia de viagem, foi editado em Portugal o Dicionário de Lugares Imaginários, um verdadeiro atlas da imaginação.
Não acrescenta, mas organiza a informação essencial de cerca de 1200 lugares da criação literária - 1000 páginas.
Como diz Alberto Manguel, um dos seus autores (aquele que está vivo, Gianni Guadalupi já morreu), o dicionário não inclui céus, infernos, mundos paralelos ou lugares verdadeiros disfarçados.
«Viajar com a literatura é ir além do aspecto tangível dos lugares físicos que conhecemos e vemos nos mapas. A viagem não é apenas uma deslocação no espaço. é mental também.»
Terra do Nunca |
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