Um grupo de cidadãos lançou uma petição a defender a classificação da Livraria Sá da Costa como património de interesse público - pode assinar aqui
A Livraria Sá da Costa, enquanto editora, comemorou o seu centenário este ano, no dia 10 de Junho, sendo responsável pela publicação de clássicos da literatura universal e da literatura portuguesa.
A livraria (loja), associada à editora, tem a sua morada no Chiado desde 1943. Antes localizava-se na Rua do Poço dos Negros.
Administrada judicialmente pelos seus cinco funcionários, depois da anterior gestão ter deixado a livraria à beira do "desastre", estes viram agora negado o seu plano de viabilização da empresa, sendo declarada a sua insolvência.
Neste momento, mais do que defender a Sá da Costa e o trabalho dos seus funcionários, já é a salvaguarda do património arquitectónico que está em causa - «a defesa do património edificado e do interior da livraria, que foi um dos primeiros estabelecimentos, em Lisboa, decorados segundo o modelo Art Déco.» (Susana Pires, uma das funcionárias)
Conjugadas a fraca capacidade cultural da população, a lei do mercado que faz concentrar a distribuição/venda nos grandes grupos e a nova lei do arrendamento... vamos gerando uma cidade de Lisboa sem identidade.
"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Isso é um atentado contra a humanidade. Sei que minha assinatura não vale coisa alguma, mas assinei!
ResponderEliminar