"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Mais anilhado c' o pobre do cagarro

Anilhado, é assim que me sinto.


Rui Tavares, no Público de hoje, "apanhou a estrutura" do discurso presidencial:

«Os discursos de cavaco Silva à nação começam a ter uma certa lógica. Dividem-se em duas partes: antes do copo d' água (a.c.) e depois do copo d' água (d.c.). Antes do copo d' água Cavaco explica-nos como é que tudo aquilo que ele queria deu errado: os partidos não quiseram um compromisso de salvação nacional que "75% dos países de dimensão média da União Europeia" têm... e etc., por mais incompreensível e intelectualmente desonesto que seja. Depois Cavaco pára. Apossa-se do copo d' água. Bebe com sofreguidão. Ouvem-se dezenas de cliques de fotógrafos acampados em frente ao Presidente. Diz: "Portugueses". E finalmente explica-nos que vai fazer aquilo que não queria fazer há quinze dias.»

Conclusão: anilhados!!!

P.S. - Cagarro ou cagarra? Ou as duas coisas?


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