Seis homens dessa expedição embarcaram num bote a remos para
procurarem socorro. Depois de enormes dificuldades, impossíveis de narrar em
meia dúzia de linhas, o socorro chegou... uns meses depois.
Incrível que nenhum dos 27 homens tenha morrido.
Há quem afirme tratar-se da maior história de sobrevivência
humana. Há reportagem fotográfica, deu
origem a livros e a filmes.
Só cheguei a Shackleton por acaso, a propósito de uma
entrevista do cientista Adriano Henriques à revista Ler (n.º 125, Junho de
2013), em que refere esta história, pela sua admiração em relação aos
exploradores, por desejarem sempre ir mais longe.
Aí aludiu à história de Shackleton, nomeadamente
porque, embarcando este no bote a remos para ir em busca de socorro, escolheu
para o acompanhar o seu imediato, uma pessoa com quem tinha fortes conflitos.
Como diz Adriano Henriques: «Se calhar é daí que vem aquela ideia de “mantenha
os seus amigos perto mas os seus inimigos ainda mais perto”...».
Por acontecimentos recentes, lembrei-me desta última frase. Também há a outra: "dormir com o inimigo".
E não pensava ir mais longe.
Mas ao procurar informar-me melhor sobre Ernest Shackleton,
entrei num mundo de aventuras, ainda por cima bem documentadas.E não pensava ir mais longe.
Neste site encontra muitas informações e uma série de ligações a documentários e filmes.
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