Com a maternal cumplicidade do verão.
Que pombos torcazes
anunciam.
Um dia abandonarei as mãos
ao barro ainda quente do silêncio,
subirei pelo céu,
às árvores são consentidas coisas assim.
Habitarei então o olhar nu,
fatigado do corpo, esse deserto
repetido nas águas,
enquanto a bruma é sobre as folhas
que pousa as mãos molhadas.
E o lume.
Brilhante!
ResponderEliminarBrilhantes *
Beijinho,Carlos.
«As ramadas das árvores agora sim agora devem viver
Eliminaragora devem manifestar vivamente que vivem»
Ruy Belo (o poeta das árvores)
Beijinho