Para que eu possa beber nesta manhã
a harmonia e a força das coisas naturais.
Apagai a máscara vazia e vã
Da humanidade,
Apagai a vaidade,
Para que eu me perca e me dissolva
Na perfeição da manhã
E para que o vento me devolva
A parte de mim que vive
À beira dum jardim que só eu tive.
Sophia de Mello Breyner, Dia do Mar
O jardim de Monet, os lírios |
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