"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Poejantes e festantes

Nunca cá em casa, fechadinhos, os poejos se tinham dado tão bem.

Estão pujantes poejantes e arriscam-se a ser uma espécie infestante (i.e. sempre em festa)... se não forem parar à panela.
E hoje alguns pés já foram... numa Caldeirada de Mértola.


O poejo é uma planta de cheiro intenso, da família das mentas, abundante no Baixo Alentejo, nomeadamente na região de Serpa e de Mértola. Encontra-se muito na zona das ribeiras. Tradicionalmente é considerada uma das melhores ervas para afastar as pulgas e outros insectos, daí a sua designação Mentha pullegium. A essência do poejo contém cerca de 90% de pulegona.
É muito consumido em caldos de peixe e, também, em licor. Em saladas de tomate, as folhas de poejo podem fazer o mesmo papel que os óregãos ou o manjericão.

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