No entanto, é curioso verificar que na comunicação social (pelo menos na portuguesa) começa por ser dito que:
1 – o estudo se fez em cidadãos britânicos
2 – todos tinham entre 47 e 70 anos
Depois, nas conclusões, afirma-se que:
1 – foi encontrado um declínio nos indivíduos com idades entre os 45 e os 49.
Mas... não haveria ninguém com 45 anos! Será engano?
E o declínio até poderá começar mais cedo – não foram analisadas as faculdades mentais de indivíduos até aos 47 anos.
Há indivíduos mais novos que revelam uma prematura perda de memória ou da capacidade de observação – exemplo do nosso 1.º Ministro, que já não se lembra do que disse durante o último Governo de José Sócrates e na campanha eleitoral.
E depois...
O estudo só foi feito em cidadãos britânicos. Nós (portugueses) até podemos ser diferentes: lá porque os britânicos se começam a esquecer das coisas ou a trocá-las aos 45 ou aos 47 não quer dizer que nós, mesmo sendo mais velhos, nos esqueçamos.
Ouvi dizer a muito boa gente que o vinho tinto obviava à perda das capacidades mentais (excepção feita àqueles que bebem para esquecer!).
Já Pessoa dizia:
Ou (como deviam dizer os britânicos): "Life is good, but wine is better".
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