"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Sandy Denny


Sandy Denny (1947 - 1978)
"She was a perfect British folk voice. Not a trace of vibrato.
Pure and easy." (Pete Townshend)
 Chamava-se Alexandra Elene Maclean Denny e faria hoje anos. Morreu cedo demais.

Fica a memória das canções que compôs e que cantou. Ficou a sua voz, a solo ou acompanhada por grupos como os Strawbs, os Fotheringay (um excelente disco da nova folk que se produzia nos finais dos anos 60 e início dos 70) e, obviamente, os Fairport Convention, duas vezes abraçados, duas vezes abandonados, com os seus “distúrbios” pelo meio mas com obras marcantes da folk britânica.
Fica a saudade de uma carreira cortada a meio, do que podia ter sido feito.
Está no meu “altar” de preferências, desde que a ouvi em Like An Old-Fashioned Waltz (1973), era eu um jovem teenager. Sou fiel às minhas origens musicais (e às vezes espanto-me com a precocidade de algumas preferências. Vaidades!).
O seu nome não será muito “badalado”, mas é mencionado com admiração quando se fala de cantoras britânicas e os seus discos têm sido reeditados com regularidade, incluindo compilações e edições com gravações inéditas. Tem um cortejo de fãs, que mantêm activos sites de homenagem (http://www.sandydenny.co.uk/, por exemplo) revelando um carinho especial, consentâneo (parece-me) com a pessoa que Sandy Denny seria.



Who knows where time goes
Esta gravação com os Strawbs será de Maio de 1967, em Copenhaga


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