«Ele queria desaprender a lógica implacável
do seu discurso
Por mais que quisesse a sua mente era um tumulto
de relações de imagens e de ideias
Poderá ele alcançar a simplicidade elementar
e viver ao nível da existência em cada acto necessário
sem querer envolver-se nas múltiplas motivações
nem determinar o que em si é confuso e obscuro?
Talvez ele consiga viver num espaço transparente
para além da confusão
e respirar o que está para além das palavras e dos gritos
o silêncio das subtilezas vivas das evidências simples
Se o conseguisse poderia estar no mundo iluminado pelo mundo
e sobre o seu solo sentiria a solidez da sua identidade»
do seu discurso
Por mais que quisesse a sua mente era um tumulto
de relações de imagens e de ideias
Poderá ele alcançar a simplicidade elementar
e viver ao nível da existência em cada acto necessário
sem querer envolver-se nas múltiplas motivações
nem determinar o que em si é confuso e obscuro?
Talvez ele consiga viver num espaço transparente
para além da confusão
e respirar o que está para além das palavras e dos gritos
o silêncio das subtilezas vivas das evidências simples
Se o conseguisse poderia estar no mundo iluminado pelo mundo
e sobre o seu solo sentiria a solidez da sua identidade»
António Ramos Rosa nasceu a 17 de Outubro de 1924.
Sem comentários:
Enviar um comentário