O dinheiro manda!
Em período pré-eleitoral, uma nova frente de ataque.
Mais fraquinha, no entanto, do que a já enjoativa nomeação de familiares.
Porque mesmo comentadores como José Gomes Ferreira consideraram, desde logo, que estava em jogo "fazer jeito aos fundos de pensões e às seguradoras".
Será de lembrar que...
... o "isento" coordenador do estudo, Amílcar Moreira, foi Secretário de Estado do Governo de Passos Coelho, época em que se falou do corte de 600 milhões em pensões e o começo da sua privatização - "abrir o mercado ao privado". No fundo é pretender que os privados do sector vivam encostados ao Estado (que nos obrigaria a colocar os nossos rendimentos naquelas instituições).
... o estudo foi encomendado e/ou, pelo menos, pago por quem não prima por bons salários e, logo, ajuda a fracas contribuições para a segurança social.
... quem defende estas políticas tem garantida ou vive de reforma dourada.
Cada vez maior é o problema das políticas de redistribuição - também há estudos que indicam que a percentagem que os trabalhadores recebem relativamente à riqueza produzida tem vindo a diminuir.
E cada vez maior é o problema dos horários de trabalho escravizantes e da perspectiva de reformas indignas (como não serão as dos seus legisladores, do mentor do estudo, de pessoas desta "casta", que acautelaram mui condignamente, com largos cabedais, o seu futuro).
A sustentabilidade do sistema de repartição é uma questão mais política do que económica, financeira ou demográfica.
... o "isento" coordenador do estudo, Amílcar Moreira, foi Secretário de Estado do Governo de Passos Coelho, época em que se falou do corte de 600 milhões em pensões e o começo da sua privatização - "abrir o mercado ao privado". No fundo é pretender que os privados do sector vivam encostados ao Estado (que nos obrigaria a colocar os nossos rendimentos naquelas instituições).
... o estudo foi encomendado e/ou, pelo menos, pago por quem não prima por bons salários e, logo, ajuda a fracas contribuições para a segurança social.
... quem defende estas políticas tem garantida ou vive de reforma dourada.
Cada vez maior é o problema das políticas de redistribuição - também há estudos que indicam que a percentagem que os trabalhadores recebem relativamente à riqueza produzida tem vindo a diminuir.
E cada vez maior é o problema dos horários de trabalho escravizantes e da perspectiva de reformas indignas (como não serão as dos seus legisladores, do mentor do estudo, de pessoas desta "casta", que acautelaram mui condignamente, com largos cabedais, o seu futuro).
A sustentabilidade do sistema de repartição é uma questão mais política do que económica, financeira ou demográfica.
Há sempre produção de riqueza e haverá sempre opções a tomar sobre a forma como distribuir essa riqueza.
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