"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

domingo, 19 de agosto de 2018

Kofi Annan e Sérgio Vieira de Mello


E pensar nos reduzidíssimos poderes e meios da organização que deve (deveria) zelar pela paz no mundo, no jogo de cintura que os seus dirigentes precisam de usar, nos inúmeros sapos que são engolidos (tantas metáforas!...)... em todas as hipocrisias da política mundial...


Como é que Timor escapou?

Quando do processo de independência de Timor, Sérgio Vieira de Mello foi o responsável pela missão da ONU em Timor-Leste, entre 1999 e 2002.

Escreveu José-Ramos Horta:
«Falei ao Kofi Annan que o timorense é um povo traumatizado por conflitos, sofrimentos e violência. Nós precisávamos de um representante especial que não fosse um burocrata sem coração. Dito isto, Kofi Annan sabia quem tinha que escolher. Sérgio Vieira de Mello era quem preenchia o desenho humano que eu fiz da pessoa ideal para Timor-Leste.»
Sérgio Vieira de Mello e Kofi Annan
Em maio de 2003, Sérgio Vieira de Mello foi enviado como representante oficial do Secretário-geral das Nações Unidas para o Iraque. Foi morto no dia 19 de Agosto em 2003, durante o ataque suicida ao Hotel que era usado como sede da ONU em Bagdad.
Passam hoje 15 anos.


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