"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

quinta-feira, 19 de março de 2015

Cádis 1812

Há 203 anos, foi aprovado o primeiro documento constitucional ibérico, a Constituição de Cádis - Constituicion Politica de la Monarquia Española.

No romance Assédio, de Arturo Pérez-Reverte, está descrito o ambiente dramático em que decorreram os trabalhos finais das Cortes Constituintes, numa cidade cercada pelas tropas de Napoleão. Os mesmos franceses que, revolucionariamente, inspiraram os regimes liberais europeus.
Contradições da História.


A história da Constituição de 1812, que inspirou os liberais portugueses e a primeira Constituição portuguesa, 10 anos mais tardia, é tão atribulada quanto a da nossa Constituição de 1822.
O seu período de vigência foi curto, voltou posteriormente a estar em vigor e "perdeu-se" no mar revolto das lutas liberais.

É curiosa a imagem da cidade de Cádis na capa e quem leu (ou vier a ler) Assédio não deixa de reconhecer o envolvimento da cidade.




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