"Quando todos os cálculos complicados se revelam falsos, quando os próprios filósofos não têm nada mais a dizer-nos, é desculpável que nos voltemos para a chilreada fortuita dos pássaros ou para o longínquo contrapeso dos astros ou para o sorriso das vacas."
Marguerite Yourcenar, Memórias de Adriano (revista e acrescentada por Carlos C., segundo Aníbal C. S.)

sábado, 29 de dezembro de 2012

Paulo Rocha (Porto, 1935 - 2012)

Não conheço o cinema de Paulo Rocha - falha minha.
Participou na fundação do Cine Clube Católico, juntamente com Bénard da Costa e Nuno Bragança, entre outros. Só a companhia desses dois nomes seria um bom cartão de apresentação.
Dizem que os seus Verdes Anos, filme que realizou em 1963, representa o início do cinema novo, que "transformou tudo no cinema português".
Em 1966 realizaria Mudar de vida. Depois faria outros filmes.
Não conhecendo os dois nomeados, para mim eles são música. As músicas compostas por Carlos Paredes para eles. E essas músicas têm algo de mágico, transportam-nos a outro nível de vivência, a um mundo sublime. Elas têm o lirismo que os críticos descobrem no cinema de Paulo Rocha.
Enquanto não conheço os filmes, recordo/dou a recordar as músicas.

 


 
A propósito desta última música, diz um comentário no YouTube
"Até me corta a alma!"
Toca fundo, se toca!!
 

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