Pouco a pouco, ou muito a muito, sem que ninguém incomode, o Estado de Israel vai conquistando o seu "espaço vital", aplanando (literalmente!) o terreno para que não possa vir a existir o Estado da Palestina.
Israel, estado que foi inventado pela "legalidade internacional", não respeita as resoluções da ONU, crescendo na ilegalidade internacional.
O Ocidente, tão defensor do direito internacional no caso da invasão da Ucrânia, põe-se de cócoras perante o poder político [e financeiro] judaico.
No dia 24 de Junho, a União Europeia adoptou o 14.º pacote de sanções contra a Rússia. Contra Israel...
Nem a nível desportivo!
A Rússia está impedida de participar em muitas das principais competições desportivas internacionais, através das suas selecções ou equipas. Israel, que geograficamente (ainda) não tem territórios na Europa, participa na Liga dos Campeões ou em outras provas de futebol e as suas selecções disputam apuramentos nos grupos das nações europeias.
Nos Jogos Olímpicos, os atletas russos autorizados só podem competir sob bandeira e hino neutros. Não podem participar todos os que têm marcas de qualificação, só os que têm convite e... são sujeitos a uma avaliação para determinar se apoiam a guerra na Ucrânia e se têm alguma ligação às forças armadas. Com os atletas israelitas não há problemas.
O Comité Olímpico Internacional foi questionado sobre a possibilidade de haver atletas que se recusem a competir contra os israelitas nas próximas olimpíadas.
O COI alertou que "qualquer discriminação será punida", porque... "os desportistas não são responsáveis pelas decisões dos governos dos seus países."
À excepção dos russos, claro, que esses podem ter perigosas ideias belicistas!
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