Os dias de luto nacional, como se costuma dizer, valem o que valem.
Mas por que razão Manuel Cargaleiro, artista consagrado, mereceu a consideração do decreto de luto nacional e Fausto, artista consagrado, não mereceu?
Porque era "mais à esquerda" e este Governo é "mais à direita"?
Quais são os critérios?
É como a ida para o Panteão.
Uns presidentes, um candidato a presidente, uns escritores, uma fadista, um futebolista... Que critério para panteonar?
E a saga em torno dos restos mortais do Eça... O próprio seria capaz de escrever um bom romance com base nela (na qualidade de morto já viajou de Paris para Lisboa e da capital para Santa Cruz).
E tem que se pensar em deixar espaço para os futuros panteonáveis: Cavaco, Ronaldo...
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