«As revoluções não se fazem de cartilha na mão, digam o que disserem os ortodoxos. Vê-se agora, em França. Todas as condições exigidas pela teoria realizadas - a sublevação consciente na rua, os meios de produção nas mãos dos trabalhadores, a pequena burguesia de acordo, os camponeses idem, o poder às aranhas -, e nada. É que os textos sagrados - e até os profanos - só valem o que vale a liberdade de quem os lê.»
Miguel Torga, Diário X (Coimbra, 26 de Maio de 1968)
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