Vamos percorrê-la, apressadamente. A Mouraria de Lisboa - aristocrática, religiosa, burguesa, popular, fadista; tumultuosa e delicada, evocadora e objectiva, romântica e poética num mundo de contradições - ainda existe. Este "ainda" acaba por nos consolar, a nós que queremos uma Lisboa saudável e moderna, mas que temos medo que lhe levem o que lhe resta de pitoresco, e não faz mal a ninguém.»
Norberto de Araújo, Peregrinações em Lisboa
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