Nos Dias da Música, espantei-me com a quantidade de músicos e agrupamentos musicais portugueses e com a sua qualidade.
É impressionante o que se evoluiu nesta área e não se pode deixar de relacionar esse facto com a evolução e abertura do país após o 25 de Abril e, mais ainda, com a posterior integração europeia.
Dá gosto ver/ouvir uma orquestra como a Jovem Orquestra Portuguesa tocar como tocou R. Strauss e Tchaikovsky.
Esperemos que a "perseguição" que tem sido feita ao ensino artístico, pelo actual Governo, não prejudique a evolução das últimas décadas.
Porque voltámos a ser um país triste e de vistas curtas, com uma sociedade doente. Um país em que se adiam os sonhos à sombra de uma falsa austeridade - porque só o é para os mais fracos - em que alguns mínimos já não são alcançados.
Paradoxos do 26 de Abril.
Um Abril geneticamente modificado (como disse o Luís Afonso no seu Bartoon de ontem).
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