O Museu de Artes Decorativas Portuguesas está instalado no Palácio Azurara, às Portas do Sol, em Lisboa.
O palácio foi comprado, em 1947, por Ricardo Espírito Santo Silva, que o restaurou como uma casa aristocrática do século XVIII.
Com a colaboração do arquitecto Raul Lino, introduziu elementos de arquitectura que criaram o espaço museológico. As salas foram decoradas com peças da colecção do banqueiro e empresário, adquiridas ao longo de anos a outros coleccionadores, antiquários e leiloeiros.
A 28 de Abril de 1953 foi inaugurado o Museu-Escola de Artes Decorativas Portuguesas.
Com o museu nasceu a Fundação com o nome do banqueiro, "instituição de serviço público, tendo por missão preservar, divulgar e transmitir o saber-fazer em artes decorativas e ofícios com elas relacionados."
Constituiu-se a Escola de Artes Decorativas e instalaram-se as Oficinas de Artes e Ofícios num edifício contíguo, onde são ensinadas técnicas de conservação e restauro.
É este património que está em risco com o caso do BES e a consequente falta de investimento na Fundação.
Perante a riqueza do património em causa, será que o Estado vai ignorar esta situação?
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