«Viveu em tempos um pintor que nunca conseguia acabar de pintar uma ave, fosse ela uma cegonha ou uma garça. Quando se preparava para dar a última pincelada, ela levantava voo.
E o pintor ficava muito tempo ainda a persegui-la com o pincel no céu azul...»
Jorge Sousa Braga, Os pés luminosos
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