Da manifestação do dia 2 de Março, diz ser «um protesto, porque o que se está fazendo é a abolição da existência possível das pessoas.»
Sobre quem governa e ocupa a mais alta função do Estado pergunta «(...) eles estão a quantas léguas? A milhares de léguas da população e da realidade!»
Ao principal partido da oposição acusa de não ter alternativa - «um socialismo para apresentar» - o que «só se explica pela preguiça mental do aparelho do partido».
«Os portugueses, pela primeira vez, estão a entrar numa mudança da sua mentalidade profunda, quer dizer, eles não se vão já contentar com o tal paradoxo (...), fugir sempre à realidade. Pela primeira vez o português encontrou a realidade. Como? Quando lhe tiraram tudo, todas as possibilidades. Ele agora já não tem que sonhar porque ele não pode sonhar.»
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